Foto: https://www.facebook.com/ (EM 2020?)
ADELINO RIBEIRO DA FONSECA JUNIOR
Natural de Guadalupe, Piauí, Brasil, filho adotivo do Cel. Adleino Ribeiro da Fonseca e da Sra. Emilia Rocha de Castro, ele um dos fundadores da referida cidade.
Fascinado pelo esporte, pratica um pouco de tudo, mas, com intensidade, o Karatê.
Escreve contos , músicas e poemas.
ANTOLOGIA DE POETAS DE BRASÍLIA. Rio de Janeiro, DF: Shogun Editora e Arte Ltda, 1985. 140 p. Coordenação editorial: Christina Oiticica.
[Este exemplar foi doado por Carlos Edmundo da Silva Arnt, que tem seu poema na p. 27, para a biblioteca da Caixa Econômica, de Brasília, em 1985. A empresa se desfez do acervo e este exemplar foi para a livraria “sebo” de nosso amigo José Jorge Leite de Brito, que por sua vez nos doou um lote de livros para ajudar na montagem de nosso Portal de Poesia Ibero-americana, em 2021. A editora explicava: “Se você é um autor novo e quer editar seu trabalho, fale com a gente.”, na intenção de promover a criação literária entre os jovens. ]
O PESCADOR
Há muitos e muitos anos
Entre os rochedos
Na praia existia
Uma velha cabana
D´um pescador e família
Lar, muito feliz
Saúde e descontração
O céu e o mar, davam o matiz
Àquele pobre torrão
À noite
Cheios de inspiração
Saíam a contemplar
Viam o céu beijando a lua
A lua beijando o mar
O velho muito cedo
Ia pr´o aqueronte
Para longe, bem distante
Lá pra linha do horizonte
Quando o sol esmaecia
Brando e acalentador
No mar surgia
Aquele intrépido pescador
Todos se reuniam
A começavam a rezar
Pedindo ao bom Deus
Pra ele logo chegar
Sentavam-se à mesa
E os peixes iam saborear
De um modo geral
Tal rotina jamais quebrou
O velho era pontual
E muito bom pescador
Mas um dia
Não veio para jantar
E todos entenderam
Que ficara lá no mar
Na manhã do outro dia
Quando o sol surgia
Aquele barco guerreiro
Estava a derivar
Sem o seu timoneiro
Lá longe, no mar...
....Lá longe, no mar...
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Página publicada em fevereiro de 2021
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